ALIENAÇÃO PARENTAL: REVOGAR OU REFORMAR A LEI? - TVGGN JUSTIÇA (26/04/24)
O mundo celebrou nesta semana o dia internacional do combate à alienação parental. No Brasil, o tema levanta discussões acaloradas. Senadores estão defendendo a revogação total da lei, sob a justificativa de que ela tem sido usada por genitores para enfraquecer denúncias de v1olênc1a doméstica ou infantil.
Para debater o assunto, o jornalista Luis Nassif recebe:
- Ariel de Castro Alves, advogado, especialista em políticas públicas de direitos humanos e segurança pública. Membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Presidente de honra do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo e integrante das Comissões da Criança e do Adolescente e de Ação Social da OAB-SP. Foi Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e Presidente do CONANDA - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
- Tamara Amoroso Gonsalves, doutora em direito pela Universidade de Victoria (Canadá), mestra em direitos humanos pela USP, advogada pela PUC-SP. Integrante do Cladem/Brasil e representante do Cladem junto ao comitê diretivo da Campanha Global por Igualdade no Direito de família. Cladem é o Comitê Latino-americano e do Caribe para defesa dos direitos das mulheres.
- Hélio Cardoso de Miranda Jr., psicanalista, psicólogo judicial, doutor em Psicologia Clínica (USP), professor do programa de pós-graduação em Psicologia da PUC-MG. Autor do livro: Um Psicólogo no Tribunal de Família: a prática na interface direito e psicanálise. Especialização Lato Sensu em Clínica Psicanalítica na Atualidade: contribuições de Freud e Lacan. É também psicólogo judicial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
O programa TVGGN Justiça é transmitido ao vivo toda sexta-feira, sempre às 18:00.
Presenciei dois casos na minha família em que as mães se vingaram do marido, que rompeu a relação conjugal usando os filhos. E usaram tanto que, toda a raiva, o ressentimento, o amor não correspondido, o sentimento de baixa estima que sentiram pela separação do marido, foi transferido para a relação entre pai e filhos. As mães não souberam separar o próprio sentimento do sentimento dos filhos. Enquanto para os filhos, ambos os pais são importantes, para os pais isso não foi levado em conta. Os filhos sentiram o distanciamento dos pais e um deles desenvolveu câncer e veio a falecer. O egoísmo e sentimento de vingança foi maior que o amor e a sensibilidade das mães pelos filhos.
Guarda compartilhada é um horror: expor a criança muitas vezes a duas formas distintas de educação e vivência, que pode levar à falta de limites e valores pela criança.
Há alguns anos atrás, foi divulgada uma pesquisa onde a principal agressora de crianças era a mãe e a segunda principal agressora era a mãe dessa mãe. Essa dinâmica é colocada de lado e encoberta pelo foco onde a violência doméstica é realizada pelo homem em relação à mulher!
um tema espinhoso e muito importante, são muitas variáveis que precisam ser analisadas, ótima discussão.
Muito bom esse debate, sem dúvida precisamos de mais debates para entender o tema é a lei para não ficarmos presos a julgamentos morais.
Alguém deveria ter avisado a senhora Tamara que a discussão é sobre o direito da criança, sobre direitos das mulheres já existem garantias à vontade e velar pelo direito dos pequeninos não os ameaça.
Psicólogos em formação, aqui ❤❤❤
Cara incrível como até em uma Lei que visa o beneficio da criança (e não do pai da criança como parece) a mulher usa o argumento da violência de gênero. Vivemos uma época em que a mulher é o ser absoluto e o homem é culpado antes mesmo de ser acusado de qualquer coisa, nem mesmo criança tem direito assegurado se uma senhora achar que o seu direito está sendo ameaçado. Não se pode tomar a exceção como regra e um pai que procedeu mal não pode ser o padrão para julgar a universalidade de pais, já o caso da mãe alienar a criança do convívio paterno é o que voga nas várias de família e sobre isso basta perguntar a qualquer profissional envolvido nessa área do Direito.
Nesse caso, o julgamento do juiz, necessita urgente de uma alteração no Judiciário, q tem q levar em conta tbm...uma equipe multidisciplinar q tratam as psiques, e as crianças com psicólogos mto bem preparados e especializados para ouvir a criança, e os pais...q mtos estao duebtes, ou sao narcisistas, e onde prechsa do psiquiatra tbm para essa decisão ser pro bem das criancas. Mas, a Lei é mto importante se abranger o máximo de cuidados no judiciário. Ha mulheres e homens q mentem tbm, e sacrificam seus filhos nessa disputa emocional...por serem pais e maes despreparados para a funçào e responsabilidade com os filhos menores ....pra não dizer tbm os q são narcisitas e egoístas. Há um caso em q o pai primeiro alienou a mãe e, afastou ela de seus familiares qdo se casaram Depois, tiverdm 3 filhas, e ele alienava as meninas contra mãe, q na seoaracao, a fikha naus vekha escokheu morar com ele, a 2a. Estava indo para faculdade e foi morar fora da cidade, e a cacula, era menor de 14 anos, na seiaracao, vivia com a mãe na época da separação, e o lai lutava pela guarda dela tbm, ate ora não pagar pensão. E manipulou a 2a filha para matsrem a mãe...e fazer como se fosse suicídio...e isso aconteceu. 😢
é grava a questões familiares pedófila, violência doméstica.
Em um país onde os pais já fogem das suas responsabilidades, fica ridículo pensar em uma lei para alienação parental ... ainda mais usada em processos de divórcio. Sempre a criança é que sofre.
A Lei é fundamental, e o problema é falta de especialistas da psique humana , como psiquiatras e psicólogos para ir acompanhando tudo no processo de separação, e no judiciário. Mas, a Lei é fundamental, como essa investigação do núcleo familiar pelo lado psicológico e emocional.
Alienação parental é muito grave, vc estão citando casos de violência mas conheço muitos em q a mãe fica magoada por ter sido o marido a querer a separação e se vinga colocando as crianças contra o pai. Muuuiiittto comum!!!!!
Exatamente! E tbm vice versa! Uma questão q deve ter a participação maior da área psicológica e mental da família...antes da decisão de um juiz.
Seja da mãe ou do pai, como pode a justiça negar o fato de serem os progenitores. Isso não é proteger a criança. Estou acompanhando o caso do filho de uma amiga que, além de concederem alienação parental com relação à ele, estão estendendo para a avó, que tbm não pode ver a neta.
Faltou o Léo Stoppa nesse debate.
Verdade! ❤
Falta a preparação do judiciário para essa decisão, já q esses não tem acompanhamentos psicológicos e psiquiatras, para auxiliar nas decisões. E isso leva um tempo para fazer justiça, pq lida tbm com as crianças e adolescentes, sobre os dois pais tão importantes para eles. Crianças e adolescentes são facilmente manipuláveis, e imagina como ficam nisso, qdo é um pai jogando contra o outro para afastar totalmente a convivência, e privar desse amor. Pais narcisistas, despreparados, e com problemas psicológicos e mentais, podem usar mto isso...e afetavmto a criança e adolescente, e pode ser para toda a vida. 😢😰
😂🤢🙄
REVOGAR 👍🏻
Revogar. !!!
Com chegada do bolsonario ficou pior essa questão de família